O ministro dos Transportes, Renan Filho, voltou a provocar figuras da direita brasileira e reacendeu o debate político nas redes sociais. Em uma postagem no Instagram, utilizou um trecho histórico do debate presidencial de 1989, quando Lula disse que não faria perguntas a Ronaldo Caiado porque ele “não tinha nem 1,5% das intenções de voto”.
Com o vídeo, Renan ironizou o governador de Goiás e analisou a atual divisão da direita, que, segundo ele, vive “abatida por uma mesma síndrome: a Bolsonaro-dependência”. O ministro destacou que líderes como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior e o próprio Caiado estão presos a um mesmo dilema político.
“Os projetos pessoais dos que se imaginam sucessores do presidente Lula se chocam e revelam o óbvio: nenhum deles tem projeto nacional”, escreveu Renan.
A publicação faz referência à recente troca de farpas entre Caiado e o senador Ciro Nogueira, que escancarou as divisões internas do campo bolsonarista. Segundo Renan Filho, a disputa entre esses líderes “mostra a ansiedade e a agonia de uma direita sem rumo, que perdeu espaço e não consegue se reinventar”.
“Fora da órbita bolsonarista, perdem a base radical; dentro dela, não têm espaço para crescer. É a armadilha perfeita: uma direita aprisionada pelo seu próprio líder, incapaz de falar ao Brasil real”, afirmou.
Renan também ironizou a trajetória de Caiado, lembrando que ele já enfrentou Lula nas urnas em 1989 e terminou “sem expressão nacional”. O ministro concluiu com uma provocação direta:
“O tempo passa, mas a política ensina: quem não evolui, velho ou novo, repete os mesmos erros.”
Com a nova publicação, Renan Filho reafirma seu papel como um dos poucos ministros.do governo Lula que não foge das polêmicas – ao contrário, parece ir em busca delas cada vez mais – e que tem se tornado um dos principais porta-vozes políticosda gestão petista.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior