O presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, afirmou nessa terça-feira (25) que acredita que o empresário Pablo Marçal irá conseguir reverter a decisão da Justiça Eleitoral, que o tornou inelegível na semana passada e será o candidato do partido à Presidência da República em 2026. Mas admite uma alternativa “municipalista” com uma chapa pura formada pelo atual prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, hoje no Republicanos, e por Guti, ex-prefeito de Guarulhos, que está no PSD. “Seria uma chapa mais Brasil e menos Brasília”, afirmou.
Avalanche negou que Marçal vá sair do PRTB, partido pelo qual disputou a Prefeitura de São Paulo no ano passado e obteve 1.719.274, apenas 55 mil votos a menos que o segundo colocado. Ele foi considerado o maior fenômeno da direita brasileira, com posições marcantes ao longo do processo eleitoral. Na semana passada, a Justiça Eleitoral de São Paulo declarou Marçal inelegível, sob a acusação de abuso de poder político e econômico, mas ainda cabe recursos.
O presidente do PRTB reafirmou que Marçal tem ampla condições de derrubar a decisão e ser o nome do partido em 2026. “Ele não irá deixar nosso partido”, garantiu em referência a notícias não confirmadas de que ele iria para uma outra agremiação política.
Defendendo uma pauta municipalista, Avalanche que já havia anunciado que abriria espaços para Manga ser o candidato de seu partido a governador de São Paulo, caso ele deixe o Republicanos, disse que o prefeito de Sorocaba poderá encabeçar a chapa à Presidência ao lado de Guti, que acabou de deixar a Prefeitura de Guarulhos, cidade que governou por oito anos e saiu com mais de 80% de aprovação da população.
“Com Manga e Guti de vice, iríamos para a disputa defendendo os municípios, que são o lugar onde as pessoas vivem, mas que vêm sistematicamente perdendo recursos para a União e Estado”, afirmou. Avalanche disse ainda que para garantir a volta do crescimento do Brasil, é imperioso que os municípios tenham mais força. “Nada melhor ter uma chapa com dois prefeitos que souberam transformar os destinos de suas cidades”, concluiu.
