Se ainda existiam dúvidas, Renan Filho tratou de acabar todas elas. O ministro dos Transportes será sim candidato a governador de Alagoas em 2026. E já tem pronto, na ponta da língua, a plataforma para uma nova gestão, se for eleito – claro.
Durante a inauguração de um trecho duplicado da BR-101, em São Sebastião, no último sábado (30/08), o Renan Filho, foi questionado sobre os motivos que o levarão a deixar o cargo no governo Lula para voltar a disputar o comando de Alagoas no próximo ano.
A resposta foi extensa, mas objetiva e clara. Renan Filho repetiu o que já foi dito por ele e outros aliados sobre o tema: trata-se de um projeto de grupo, com apoio de lideranças políticas e administrativas do Estado, e de uma continuidade que, segundo ele, já trouxe resultados históricos.
Renan Filho lembrou os avanços de seus dois mandatos e destacou também o governo de Paulo Dantas, a quem classificou como um “quadro nacional” e um dos responsáveis pela transformação da imagem de Alagoas. “Quando as pessoas olham de fora para Alagoas, olham para o Paulo e o que elas veem? Um cara solidário, um cara amigo, um cara realizador”, disse.
O ministro reforçou que sua pré-candidatura atende aos anseios de todo o grupo político. “Ela atende aos anseios do governador Paulo Dantas, dada a nossa relação. Atende às expectativas do senador Renan Calheiros, que é um outro líder importante do nosso grupo. Atende aos anseios dos deputados estaduais, liderados pelo presidente da Assembleia, Marcelo Victor, e também atende aos prefeitos. Esse conjunto garante estabilidade e unidade ao nosso projeto”, declarou.
Renan Filho foi além: sugeriu que Paulo Dantas também pode ocupar espaço em nível nacional. “O Paulo é um quadro da política nacional, eu falo sempre isso para ele, para assumir qualquer tarefa. Ele demonstrou no governo de Alagoas que está pronto para qualquer missão. Seria um bom ministro”, afirmou.
Ao falar sobre o futuro, deixou claro que já tem um conjunto de metas que formam a base de sua plataforma para um eventual novo governo.
Fonte – Jornal de Alagoas