Nos bastidores da política, começa a se formar uma movimentação em torno da indicação de uma mulher para ocupar a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Esse desejo por maior representatividade feminina tem ganhado força em setores do governo e do Judiciário.
Nesse contexto, o nome da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Teixeira, tem se destacado como uma das principais candidatas. Sua possível indicação conta com o apoio de figuras influentes, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e de ministros do STF próximos ao presidente Lula.
Ao mesmo tempo, uma disputa interna começa a tomar forma entre os defensores da candidatura de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, e os aliados do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Messias é considerado um dos favoritos à vaga, o que tem intensificado os debates nos bastidores do poder.
Embora esses embates estejam em curso, a decisão final ainda depende da influência direta de Lula, que mantém protagonismo no processo. No Palácio do Planalto, há uma corrente que defende uma escolha célere para evitar um longo período de indefinição na Suprema Corte.
Com a crescente pressão por diversidade de gênero e o cenário político em constante mudança, a candidatura de Daniela Teixeira tende a ganhar ainda mais visibilidade. Sua ascensão como possível indicada promete acirrar as disputas entre diferentes grupos de interesse que orbitam o poder Executivo e o Judiciário.