Treze agentes de segurança baleados durante os confrontos com integrantes do Comando Vermelho (CV) na megaoperação dos complexos do Alemão e da Penha continuam internados nesta quinta-feira (30) em hospitais da capital fluminense, sendo que um delegado submetido a cirurgia teve a perna amputada.
Conforme informações apuradas pelo Metrópoles, nove policiais militares recebem atendimento no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, sendo dois em estado grave. Quatro agentes da Polícia Civil também permanecem hospitalizados.
Os policiais civis Leandro Oliveira dos Santos, Rodrigo Vasconcelos Nascimento e Rodrigo da Silva Ferreira Soares estão internados no Hospital Estadual Getulio Vargas, na Penha. As famílias não autorizaram a divulgação de atualizações sobre o estado de saúde deles.
O delegado Bernardo Leal Anne Dias, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), baleado na veia femoral com significativa perda sanguínea, foi transferido do Getulio Vargas para o Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, onde foi submetido a procedimento cirúrgico e teve a perna amputada.
Durante o período de concentração dos agentes no Getulio Vargas, integrantes das forças de segurança e familiares organizaram campanha de doação de sangue para os quatro policiais civis feridos.
Balanço da Operação Contenção
- 121 mortos ao longo dos confrontos (número revisado após novos corpos no IML);
- 2.500 policiais civis e militares mobilizados;
- 118 armas apreendidas (91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver, 14 explosivos);
- 13 suspeitos detidos e 10 adolescentes apreendidos;
- cerca de 100 mandados de prisão cumpridos.
Policiais mortos
- 3º sargento Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos (Bope);
- 3º sargento Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos (Bope);
- Comissário Marcus Vinícius, 51 anos (Polícia Civil – 53ª DP);
- Inspetor Rodrigo Cabral, 34 anos (Polícia Civil – 39ª DP).
A Polícia Civil do Rio de Janeiro emitiu nota afirmando que “os ataques covardes de criminosos contra nossos agentes não ficarão impunes. A resposta está vindo, e à altura”. A Polícia Militar também manifestou pesar pelas mortes.
O governador Cláudio Castro (PL) classificou os quatro agentes falecidos como vítimas de “narcoterroristas durante a Operação Contenção”, definindo a ação como histórica no enfrentamento ao crime organizado no estado.








 
			 
			




