O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas declarou nesta quarta-feira (15) que forças israelenses “permanecem eliminando civis” em regiões de Gaza onde mantêm operações, mesmo após o estabelecimento do cessar-fogo.
Segundo o organismo internacional, pelo menos 15 palestinos teriam sido mortos por disparos em zonas com presença militar israelense desde o dia 10 de outubro. Em publicação na rede social X, a instituição afirmou que “atacar civis que não participam diretamente das hostilidades constitui um crime de guerra, independentemente do local do incidente”.
Questionadas sobre as alegações, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram à CNN que, na terça-feira (14), “diversos suspeitos foram identificados cruzando a linha amarela e se aproximando de tropas israelenses atuantes no norte da Faixa de Gaza”. De acordo com a nota, os militares “abriram fogo para neutralizar a ameaça” após tentativas de afastamento. Um residente da Cidade de Gaza, em depoimento à agência Reuters, corroborou relatos de que efetivos israelenses estariam alvejando civis, expressando apreensão quanto à sua integridade física.