A nova revolução industrial está “matando” os últimos dinossauros, que ainda estão no tempo analógico da comunicação. O novo modelo de comunicar pede, muito mais que velocidade, precisão. É neste ponto onde os analógicos mentais estão desaparecendo.
Neste caso, dinossauro não significa velho pelas décadas, mas atrasado no tempo da comunicação compartilhada. É pensar assim: o jornal impresso, no Brasil, antes todo poderoso, perdeu o papel de protagonista. Por outro lado, a comunicação não morreu, pelo contrário, foi expandida para todas as classes.
O caso aqui não diz respeito às novas ferramentas da comunicação, mas como se comunicar de acordo com esse novo tempo. Os que falam em primeira pessoa (blogueiros e influencers), por exemplo, têm uma necessidade ainda maior na luta pela sobrevivência. É aí onde o novo modelo da comunicação está promovendo a seleção natural das espécies.
Comunicar nunca foi, e muito mais nos tempos atuais, movida pela indução, pelo achismo, pelas críticas direcionadas. Perceba que Alagoas, de modo geral, também passa por uma transformação – natural – e sobreviverão os seres políticos, da comunicação e da iniciativa privada que estiverem no timing certo.
No novo modelo de comunicação a seleção natural das espécies está, assim como a Anatel, desligando os sinais dos que estão no modelo antigo (de fazer política, comunicar, abrir, manter e expandir negócios).
A roda está girando e os dinossauros do tempo estão, assim como seus ancestrais, no caminho da extinção.
É apenas uma alusão ao novo tempo, que está promovendo uma ampla seleção e transformação nas áreas econômica (o empreendedorismo está a todo vapor), na política (com a força dos novos protagonistas) e na comunicação (que está tirando do ar os fora de tempo).
Fonte – AL1 / Wadson Regis