O número de nascimentos registrados em Alagoas em 2023 acompanhou a tendência nacional de queda. A informação consta no estudo Estatísticas do Registro Civil, divulgado nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em registros realizados até março de 2024.
Em todo o país, foram contabilizados 2,52 milhões de nascimentos ocorridos em 2023 e registrados dentro do prazo legal, o que representa uma redução de 0,7% em relação a 2022. Em Alagoas, também houve retração no número de registros, embora o estado não esteja entre os que apresentaram as maiores quedas.
Os estados que lideraram a diminuição de nascimentos foram Rondônia (-3,7%), Amapá (-2,7%), Rio de Janeiro (-2,2%) e Bahia (-1,8%). Por outro lado, Tocantins (3,4%) e Goiás (2,8%) registraram crescimento nos registros de nascimento.
De acordo com o IBGE, a redução observada é parte de uma tendência que já dura cinco anos consecutivos. O instituto destaca que essa queda está diretamente relacionada à diminuição da fecundidade e ao envelhecimento da população brasileira.
O levantamento também revela que a maioria dos nascimentos ocorreu no primeiro semestre de 2023. Março foi o mês com maior número de registros (233 mil), enquanto novembro teve o menor (188 mil). Em relação ao sexo, 51,2% dos nascidos eram meninos.
Outro dado importante diz respeito ao perfil das mães. O estudo aponta um aumento no número de nascimentos entre mulheres de 30 a 39 anos, enquanto houve queda entre adolescentes e jovens de até 24 anos. “Houve aumento da representatividade dos nascidos vivos cujas mães tinham mais de 30 anos”, destaca o relatório.
A pesquisa do IBGE reforça mudanças no comportamento reprodutivo da população brasileira e levanta questões importantes para o planejamento de políticas públicas nas áreas de saúde, educação e assistência social.