O Arthur (corredor de vaquejada) e o Lira (enxadrista) podem até ter dificuldade no relacionamento, mas é fato que eles, mesmo distantes no modo de agir, faziam um bem danado aos cofres dos municípios alagoanos.
Sem Arthur no controle da pauta nacional, a rota do dinheiro, através das emendas, mudou. O atual presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem amigos por aqui, como Isnaldo Bulhões e Renan Filho, por exemplo, mas a realidade do momento mostra que prefeitos (as) reconhecem a importância do “presidente Lira” para Alagoas.
O momento é ruim para o Estado, mas péssimo para o Arthur, que está no centro da faixa de gaza em Maragogi, onde o prefeito Dani da Elba deu um chega pra lá no ex-prefeito e fiador da sua eleição, Fernando Sergio Lira, e em Rio Largo, com a desordem provocada pelo ex-prefeito Gilberto Gonçalves.
Em campanha (arriscada) para o Senado, o novo tom do Arthur é se misturar com o povo, ao ponto de fazer chamada de bingo no dia das mães. Tinha que ter sido em Rio Largo (kkk).
O Lira, gostem ou não dele, estejam ou não com ele, é um personagem ainda importante para os municípios alagoanos. Seu poder em Brasília e sua disposição pela liberação de recursos e máquinas estão fazendo falta (é o pensamento geral dos aliados do “ex-chefão do parlamento).
Cofres no limite, prefeitos arrepiados e fornecedores preocupados. Esta pauta preocupa a todos.
Fonte – Blog do Wadson Regis