Estalar o pescoço pode parecer um hábito inofensivo, mas para a paramédica Natalie Kunicki, de 23 anos, esse gesto teve consequências graves.
Em 2019, enquanto relaxava em casa após sair com amigos, Natalie alongou o pescoço e ouviu um estalo alto. Poucos minutos depois, ao tentar se levantar, percebeu que sua perna não respondia. O movimento provocou o rompimento de uma artéria vertebral, uma das principais do pescoço, formando um coágulo que resultou em um acidente vascular cerebral (AVC).
Mesmo diante dos sintomas, a jovem demorou a pedir ajuda por vergonha de parecer embriagada. No hospital, passou por uma cirurgia de três horas e conseguiu sobreviver, mas ficou parcialmente paralisada no lado esquerdo do corpo.
Hoje, Natalie usa sua experiência para alertar sobre os perigos de estalos e alongamentos bruscos. Ela explica que lesões nas artérias do pescoço podem ocorrer até mesmo durante atividades físicas comuns, tornando o cuidado fundamental.
A história da paramédica serve como um aviso sobre os riscos silenciosos de movimentos aparentemente simples, reforçando a importância de atenção e prevenção para evitar consequências graves e permanentes.













