Prestações de contas anuais e eleitorais, referentes às eleições de 2016, desaprovadas.
Estes foram alguns dos problemas detectados pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), de São José da Tapera, cidade de belíssimas e arborizadas praças – e só – no Sertão alagoano, que pediu a impugnação da candidatura a prefeito do ex-secretário adjunto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do governo do Estado, Edilson Ramos de Lima (PSD).
Na decisão do promotor de Justiça Fabio Bastos, divulgada na segunda-feira (5), se destaca o fato da inelegibilidade da candidatura de Edilson.
Edilson, que tenta pela terceira vez ser prefeito de Tapera, tem priorizado a campanha da esposa, que tenta uma das 13 vagas da Câmara Municipal da cidade. E essa prioridade tem irritado aos demais candidatos de sua coligação, que se sentem traídos. Em seus primeiros discursos, Edilson enfatizava que era o legitimo representante da oposição na cidade, mas sua relação pessoal com o também candidato Jarbas Ricardo (MDB), lhe deixou numa situação difícil.
Jarbas, preso no ano passado pela Polícia Federal, acusado de desviar R$ 5,4 milhões da prefeitura de Tapera, seria o verdadeiro responsável pelo lançamento da candidatura de Edilson, mesmo já sabendo que o amigo teria problemas com a Justiça Eleitoral. O interesse de Jarbas seria de apenas obstaculizar a campanha do pedetista Professor Márcio, que tem a menor taxa de rejeição entre todos os candidatos – de situação ou oposição – do Sertão de Alagoas.
Montadas em salas do Palácio de Vidro, as campanhas de Edilson – que já abandonou o bordão de ‘legitima oposição’ – e de Jarbas, que diante de também está ilegível se prepara para trocar seu nome pelo do homônimo filho, segundo as sérias pesquisas, estagnaram e veem pelo retrovisor a rápida chegada – na preferência popular – da oposição de verdade liderada por Zé Márcio.
Mas o MPE também enxerga outra situação melindrosa do município. Denúncias de tentativas de compra de votos tem aumentado. Os casos envolvem candidatos a vereadores, principalmente os de mandatos, de Jarbas e de Edilson. Preocupado, o MPE estuda uma ação junto com a Polícia Federal que já investiga os relatos em áudios e vídeos chegados a Justiça.
Fonte – Blog do Bernardino