A disputa pelo governo de Alagoas segue indefinida, se considerados os resultados de vários institutos de pesquisa.
Candidato à reeleição, o atual governador, Paulo Dantas (MDB), lidera as intenções de votos em todos os institutos e deve disputar o segundo turno contra um senador. Rodrigo Cunha (União Brasil) aparece em segundo lugar, mas dependendo do levantamento, em situação de empate técnico com o senador Fernando Collor (PTB).
A diferença entre os dois, considerando fatores objetivos, é imensa. Cunha tem um tempo de quatro vezes maior. O candidato do UB foi o que mais recebeu dinheiro do “fundão”, cerca de R$ 6,1 milhões, enquanto Collor recebeu menos de R$ 700 mil para fazer a sua campanha. Enquanto Collor vai à eleição com o apoio formal de apenas um deputado (Cabo Bebeto, PL), um vereador (Leonardo Dias, PL) e um prefeito (Marlan Ferreira, PP), Cunha foi beneficiado pela estrutura do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP).
Sob pressão, vários prefeitos e candidatos a deputado federal e estadual que anunciaram apoio a Collor no início da campanha, foram forçados a mudar de lado.
Com a ajuda de Arthur Lira, Cunha conseguiu, sabe-se lá com que argumentos, tirar vários apoios de Collor, especialmente no interior.
Apesar de todas as dificuldades, Collor segue vivo na disputa, pontuando bem nas pesquisas e apostando todas as fichas no bolsonarismo. Se o voto dele colar no de Jair Bolsonaro em Alagoas, como seus apoiadores esperam, elle passa a ter chances reais de ir para o segundo turno com Paulo Dantas.
Se houver “onda”, nas eleições de Alagoas este ano, existe espaço pra tudo. Afinal, como mostram os principais institutos e pesquisas, até essa quinta-feira (29/09) mais de 40% dos eleitores ainda não tinham definido o voto ou admitiam a possibilidade de mudar de escolha. Mas essa é outra história.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior
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