Em entrevista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não teria relevância política sem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Ele vai fazer o que Bolsonaro quiser, até porque sem Bolsonaro ele não é nada”, afirmou.
Lula considerou “precipitado” discutir as eleições do próximo ano, mas reconheceu que Bolsonaro tem “uma força muito forte” no setor de extrema-direita.
Sobre sua própria candidatura, Lula reafirmou que concorrerá à presidência se estiver em boas condições de saúde. Caso contrário, garantiu que há outros nomes “dentro e fora do PT” para disputar o cargo. Ele ressaltou que a eleição de 2026 será difícil, mas que, se for candidato, será para vencer.
Em relação a uma possível aliança com o PSD, Lula manteve a cautela, classificando a discussão como prematura. Ele elogiou sua boa relação com o partido e com seu líder, Gilberto Kassab, mas evitou entrar em detalhes sobre negociações, afirmando que é preciso esperar o momento certo para definir o jogo eleitoral.