A desembargadora Marcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu na noite dessa quarta-feira (8) manter o rapper Oruam preso. A magistrada rejeitou o pedido da defesa, que solicitava a substituição da prisão por monitoramento por tornozeleira eletrônica.
O pedido de habeas corpus foi apresentado pela defesa de Oruam na terça-feira (5/8), com o argumento de que a prisão era desproporcional, apresentava falhas no processo e poderia ser substituída por medidas menos severas.
A desembargadora Marcia Perrini Bodart, no entanto, decidiu manter a prisão, entendendo que não há ilegalidade evidente que justifique a soltura imediata. Ela citou trechos dos autos que indicariam um padrão de conduta do rapper, usados como justificativa para manter a custódia.
As informações são do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Detido desde 31 de julho, o rapper Oruam é acusado de envolvimento em uma tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil, além de ser investigado por suposta ligação com uma facção criminosa que atua no Rio de Janeiro.
Com a decisão da Justiça de negar o habeas corpus, ele permanece preso enquanto o processo segue em andamento.