Aquilo que a gente vê na rua o IPEC traduziu em números na sua pesquisa divulgada ontem.
Numa frase: a campanha eleitoral ao governo de Alagoas não empolgou, ou, se preferir, não pegou.
Os quatro principais candidatos na disputa não conseguem atrair a paixão do eleitor, aquele sentimento que faz alguém defender com vigor e sinceridade o seu candidato. (Não considero neste texto aqueles que se “apaixonam” por uma boquinha no futuro.)
Dantas, é verdade, chegou aos 30% das intenções de voto, mas este é o patamar mínimo – histórico – para quem tem a máquina pública na mão. Ele continua sendo um candidato de redutos fechados no interior, com dificuldades na capital. Num eventual segundo turno, empata – na margem de erro – com Cunha, mas vence Colllor com facilidade.
O ex-presidente continua no páreo, mas carrega a maior ejeição entre os quatro grandes (mas não os melhores) – 41%.
Cunha, apesar de ter a menor rejeição – 12% -, empacou e não conseguiu confirmar a tendência de alta, da pesquisa anterior.
Finalmente Rui Palmeira, que não parece mais ter fôlego para passar seu dois concorrentes na disputa por uma vaga no segundo turno, contra Dantas.
Para terminar: ainda espero encontrar alguém que assista ao Guia Eleitoral com regularidade.
Dizer que a campanha ao governo de Alagoas está morna é fraudar o termômetro – para cima.
Fonte – Cada Minuto
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