A partir desta segunda-feira, 1º de setembro, os planos de saúde passarão a oferecer cobertura obrigatória para o implante contraceptivo hormonal Implanon. A medida, válida para pessoas entre 18 e 49 anos, também será incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), com a previsão de que 500 mil unidades sejam distribuídas ainda este ano.
O Implanon, um pequeno bastão do tamanho de um palito de fósforo, é inserido no braço e libera um hormônio que impede a gravidez por até três anos. O método é conhecido por sua alta eficácia, com taxa de falha de apenas 0,05%. Para comparação, a taxa de falha do DIU varia entre 0,2% e 0,8%.
Benefícios e cuidados
Para o ginecologista Vamberto Maia Filho, a cobertura do Implanon é uma notícia positiva. “Ele tem alta eficácia e baixa manutenção. É uma boa opção especialmente para adolescentes e mulheres com baixa adesão a outros métodos”, afirmou.
No entanto, o médico alerta que, apesar de moderno, o implante não é uma solução universal. Ele ressalta que é fundamental que as pacientes passem por uma avaliação individualizada para determinar se o método é o mais adequado. A liberação hormonal prolongada pode ter efeitos indesejados em algumas pessoas.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) informou em nota que as 140 operadoras associadas já foram orientadas a seguir as novas regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A associação reafirmou o compromisso de garantir a assistência a seus mais de 52,9 milhões de beneficiários.













