Em uníssono, os três maiores jornais do país – controlados pelas famílias Marinho, Frias e Mesquita – criticaram a ideologização e politização em torno da compra da Coronavac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, pivô da troca de acusações públicas entre Jair Bolsonaro (Sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em editorial em que ressalta que é preciso “conter Bolsonaro”, a Folha diz que “mesmo depois de infectado, manteve o negacionismo, a omissão e a propaganda de falsas curas”. “Mais grave, patrocina agora nova ameaça à saúde pública motivada por interesse eleitoral”.
O jornal da família Frias, critica a insistência de Bolsonaro em colocar seu interesse político, na tentativa de reeleição em 2022, acima da saúde pública e conclama o Congresso, o Judiciário, estados e municípios a tomarem “providências inescapáveis para que os brasileiros não fiquem sem vacina no ano que vem”.
“Ao negar com espalhafato a intenção do governo federal de comprar a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac, o mandatário não enxerga além do objetivo eleitoreiro de neutralizar a imagem de a solução salvadora vir de São Paulo, governado por seu provável concorrente em 2022, o tucano João Doria”, diz o texto.
Fonte – Tribuna Hoje