A morte da alpinista brasileira Juliana Marins, ocorrida no último sábado (21) durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, ganhou novos desdobramentos. Após o resgate do corpo, concluído na terça-feira (24), a família da jovem niteroiense se pronunciou nas redes sociais, alegando negligência por parte da equipe de resgate e prometendo lutar por justiça.
Juliana foi vista pela última vez com vida em imagens de drone feitas por turistas no domingo (22), um dia após sua queda durante a subida rumo ao cume da montanha. Ela foi localizada já sem vida, a apenas 600 metros do ponto da queda.
A operação de resgate, marcada por dificuldades e lentidão, demorou quatro dias para ser concluída, o que gerou revolta e questionamentos da família.
A irmã da vítima, Mariana Marins, foi uma das principais vozes na mobilização por ajuda, criando o perfil no Instagram @resgatejulianamarins para reunir informações, relatar atualizações e cobrar ação das autoridades locais.
Em comunicado publicado na rede social, a família afirmou que Juliana poderia ter sobrevivido se o resgate tivesse sido mais rápido. “Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva. Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, diz a publicação.
A tragédia gerou comoção entre todo o país, especialmente entre defensores da causa da segurança em esportes de aventura. A família agora busca apoio internacional para apurar responsabilidades e evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.
Juliana era publicitária, apaixonada por natureza e esportes radicais. Sua morte provocou uma onda de solidariedade e mobilização nas redes, onde muitos lamentaram a perda e pedem por medidas mais eficazes de segurança em trilhas e expedições no exterior.