O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou, hoje, 16, a Operação Malware, que investiga contratos de informática do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF). Um dos investigados é Francisco Araújo, maranhense, mas que fez carreira política em Alagoas.
Foi vereador e secretário de Saúde de Cajueiro, antes de ser convidado em 2009 para assumir a Secretaria de Assistência Social pelo então prefeito de Maceió, Cícero Almeida. Araújo chegou a depor na CPI da Pandemia e foi preso, em 2020, acusado de participar de suposto esquema de fraudes em testes rápidos contra a covid-19.
Na operação desta quarta-feira, o “quase alagoano” é suspeito de fraudar contratos causando um rombo de R$ 33 milhões em sobrepreço, superfaturamento e danos a hospitais e UPAs coordenadas pelo Iges. Ao todo, são 14 mandados de busca e apreensão cumpridos na sede do Iges e na Secretaria de Saúde.
Os alvos são servidores públicos e donos de empresas de informática. O esquema servia para burlar uma licitação com combinação de preços, simulando os trâmites legais, para contratar uma empresa que ficaria responsável pela readequação das logísticas de informática.
Quatro empresas participavam do processo licitatório, mas três eram de fachada. O contrato foi assinado em 2019, na gestão de Francisco Araújo. Um dos mandados de busca foi cumprido na casa do ex-secretário de Saúde. Outro acontece na casa do empresário Pedro Igor Fernandes, dono da empresa Patrimonial, que também fazia parte do esquema.
Fonte – Extra
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