Isolada dos apoios que já teve da Câmara Municipal, a prefeita Maristela Sena (Progressista), de Piranhas, no Sertão alagoano, convive com uma reeleição disputada e em nenhum momento definida.
Vítima de ataques diários, Maristela, tenta ir para seu segundo mandato tendo como opositor o grupo comandado pelo desembargador Washington Luiz e seu irmão, o deputado do PDT, Inácio Loiola.
Os Damasceno de Freitas ‘escalaram’ o jovem Tiago Freitas – filho de Washington – para a candidatura.
E no vale tudo “vale tudo” mesmo. O “poder” dos Damascenos arrebatou a maioria dos vereadores, secretários e diretores de órgãos do município. Para ser ter ideia do poder de persuasão, dos 11 vereadores de Piranhas, apenas um – o filho (Josimar Dias) – continuou com a prefeita.
Mas Maristela, que deixou as prioridades de Piranhas para os últimos momentos – ela acreditava que os Damascenos iriam lhe dá vida fácil – se ver envolvida numa série de situações e composições que em nada lhe beneficiam.
A “beira” de um impeachment – claro, motivado por questões politica – Maristela sofre agora o revés de construir um novo vice que lhe ajude.
O vereador Renato Rodrigues foi anunciado como seu candidato a vice, substituindo o atual, César Carvalho, que até outrora seria o nome mais certo.
Renato é filho do ex-prefeito Celso Rodrigues, que já foi prefeito de Piranhas por quatro vezes.
Maristela tem ido contra a lógica e nesses quase 80 dias que antecedem as eleições, prefere não montar uma assessoria profissional para a campanha, se tornando refém de um grupo que não economiza dinheiro para o marketing político.
Já o eleitor, esse sim, relegado em meio da falta de opções, assiste a tudo no aguardo do dia 15 de novembro.
Fonte – Blog do Bernardino
