Uma ação do Governo de Alagoas, ainda na gestão do ex-governador Renan Filho e do ex-secretário de Estado da Educação, Rafael Brito, pôs fim a mais de vinte anos de espera dos servidores da categoria. O novo Plano de Cargo e Carreiras (PCCs) garantiu um dos cinco maiores salários do país aos professores. Na contramão destes avanços, os educadores da Prefeitura de Maceió completam nesta semana quarenta dias de greve buscando reivindicações salariais e melhores condições de trabalho.
“Para mim foi mais que um prazer, foi um dever valorizar a carreira dos professores do Estado. Poder conceder um ganho de receita real para os nossos professores é um dos meus grandes orgulhos. É dessa forma que acredito que a educação avance de verdade. Antes da gestão Renan Filho, os professores tinham um dos piores salários do país, atualmente é um dos cinco maiores do país. Foi com o PCCs e programas como Professor Mentor e Vem Que Dá Tempo, por exemplo, que conseguimos mudar essa realidade. É com esse entusiasmo e essa vontade que irei trabalhar pela valorização dos professores em Brasília”, pontuou Rafael Brito.
À frente da pasta da Educação, Rafael Brito promoveu um aumento médio superior a 40% no salário inicial dos profissionais da rede pública. Com o novo PCCS, professores e secretários escolares de 40 horas com graduação têm o mesmo salário inicial: R$4,5 mil.
Além da reestruturação do PCC, os servidores da Educação foram beneficiados com melhorias salariais graças à implantação de progressão por mudança de letra. Os processos – que contemplaram quase oito mil professores , vigias, merendeiras, secretários escolares, auxiliares de serviços gerais/diversos, agentes administrativos, dentre outras funções – foram avaliados entre o segundo semestre de 2021 e primeiro semestre deste ano, graças a uma parceria entre a Seduc e a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplag).
Programas
Outros benefícios concedidos aos professores foram a criação e implementação de dois programas na pasta da educação do estado: o Professor Mentor – Meu Projeto de Vida e o Vem Que Dá Tempo. O primeiro concede mais de 4 mil bolsas de R$2.500 aos professores mentores de turma que desenvolvem projetos de mentoria, cujo objetivo é de incentivar a pesquisa no ambiente escolar, combater os déficits de aprendizagem, reduzir o abandono e evasão escolar, além de envolver toda a comunidade escolar na construção do projeto de vida dos jovens.
Já o segundo visa resgatar e acelerar a educação de jovens e adultos alagoanos por meio da conclusão do Ensino Fundamental. Para fomentar esta iniciativa, o programa Vem Que Dá Tempo oferece mais de duas mil bolsas para profissionais da rede estadual, com remuneração de R$ 1.500 mensais, que atuam nos eixos de pesquisa, busca ativa, mediação tecnológica, cursos preparatórios e aplicação do Exame Estadual de Avaliação e Certificação na modalidade EJA.
Além do concurso, o governo de Alagoas, durante a gestão do ex-secretário Rafael Brito, também manteve a contratação dos professores monitores. Mais de três mil profissionais atuam na rede estadual de ensino e agora estão focados no Plano de Recomposição da Aprendizagem que visa amenizar os danos causados pela pandemia ao aprendizado dos alunos.
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