Dois meses após ser morto por um policial militar em São Paulo, o corpo do alagoano Jeferson de Souza, que vivia em situação de rua, ainda permanece no Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista. Segundo familiares que moram em Alagoas, eles não têm condições financeiras de custear o traslado do corpo para o estado.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já entrou em contato com a família de Jeferson de Souza para que eles possam acionar a Defensoria Pública de São Paulo, responsável por auxiliar na logística do traslado do corpo.
No entanto, o procedimento depende antes da confirmação oficial da identidade do jovem pela Polícia Científica, que vai comparar o material genético de Jeferson com o dos familiares.
“Foi constatado que a vítima nunca teve documento de identidade emitido, o que impossibilitou o reconhecimento pessoal por impressões digitais. Para viabilizar a confirmação genética, o Núcleo de Biologia e Biotecnologia (NBB), da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), está em tratativas para viabilizar a coleta de material dos familiares diretamente em Alagoas”, afirma a SSP.
Mesmo assim, a SSP garante que o DHPP já coletou provas suficientes para confirmar a identidade da vítima com elevada confiabilidade.













