O voto do ministro Luiz Fux no julgamento da suposta trama golpista foi comemorado por políticos e apoiadores de direita. Fux divergiu do relator Alexandre de Moraes e questionou a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar o caso, alegando que os oito réus não tinham foro privilegiado na época da denúncia.
O pastor Silas Malafaia foi um dos primeiros a se manifestar, afirmando que o voto de Fux “arrebentou a farsa do golpe” e que o processo deveria ser anulado por ser uma “perseguição política”. O ex-ministro Fábio Wajngarten e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também elogiaram o posicionamento de Fux, dizendo que ele evidenciou a “perseguição política” contra o ex-presidente. Flávio Bolsonaro afirmou que Fux “desmontou a narrativa de Moraes” e expôs o que ele considera ser um julgamento injusto, sem respeito ao devido processo legal.
Outros parlamentares, como o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e o líder da oposição, Luciano Zucco (PL-RS), também reagiram de forma positiva, dizendo que Fux está “escancarando a perseguição contra Bolsonaro” e que seu voto é “a voz jurídica” que demonstra a nulidade do processo.
O Partido Liberal (PL) também emitiu uma nota elogiando o ministro, afirmando que seu voto demonstrou imparcialidade “diante da injustiça contra Bolsonaro”. Apesar do voto de Fux, o placar na Primeira Turma do STF permanece em 2 a 0 pela condenação, com os votos de Moraes e Flávio Dino. O julgamento continuará com as manifestações de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.