O mercado de trabalho brasileiro mostra sinais consistentes de recuperação. Dados mais recentes do IBGE apontam que a taxa de desocupação no país alcançou 7% no trimestre encerrado em março. O número, que reflete a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), confirma a estabilidade projetada por analistas e mantém o ritmo de melhora observado nos últimos meses.
Em comparação ao mesmo período de 2024, quando o desemprego atingia 7,9%, a redução é expressiva. Ainda que o índice tenha subido levemente em relação ao trimestre anterior — quando estava em 6,8% — o cenário é de relativa estabilidade.
Além da melhora no nível de ocupação, os dados também revelam avanço na remuneração dos trabalhadores. A renda média real mensal chegou a R$ 3.410, o que representa um aumento de 4% frente ao mesmo período do ano passado. Já a massa de rendimento real — ou seja, o total de salários pagos aos ocupados — alcançou R$ 345 bilhões, crescendo 6,6% em um ano.
Com esses resultados, o país caminha para consolidar um cenário de recuperação gradual no mercado de trabalho, ainda que com desafios à frente, como a informalidade e a necessidade de geração de empregos de qualidade.