A redução do número de viagens dentro da já apertada grade horária do VLT da CBTU, para administrar os poucos recursos que chegam, acende um sinal de alerta de que a situação da empresa financeiramente vai de mal a pior, o que tem preocupado servidores da instituição.
Se já estava bastante difícil superar as dificuldades depois do afundamento do solo na região do Mutange, o freio na transferência de recursos do governo federal – que já banca tudo por ali e até mesmo a folha de pagamento – impacta perigosamente na continuação do projeto ferroviário.
INCERTEZA
Com as limitações impostas pelo governo federal, em que a CBTU prioriza a compra de óleo diesel para manter em funcionamento precariamente os VLTs e o trem de ferro, a empresa navega em incerteza e o horizonte é sombrio pela crise econômica que se abateu sobre o País.
RECEIO
Entre antigos servidores, a perspectiva de o sistema ferroviário ser mantido em Alagoas, especialmente em Maceió, é uma incógnita e não está descartada uma desativação do setor, o qual, pouco ou muito, tem ajudado na mobilidade urbana.
GRAVIDADE
Atolada em dívidas, a CBTU nacional vive totalmente às custas do governo federal, cujos recursos estão na iminência de sumir para que a administração pública possa cumprir o teto de gastos e sua meta fiscal.
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
Enquanto tenta administrar os problemas que vem enfrentando, a CBTU aposta na indenização pedida de mais de R$ 1,3 bilhão da Braskem, principal responsável pela redução drástica do número de passageiros, que vem encolhendo no decorrer dos dias.
Fonte – GazetaWeb