
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) anunciou, em comunicado interno datado de 27 de dezembro, o fechamento de 38 unidades de suas agências espalhadas pelo Brasil, com início previsto para o dia 1º de fevereiro. Além disso, a estatal também indicou a redução do tamanho de outras 19 unidades entre as 49 que permanecerão em operação.
A decisão é resultado de uma análise de desempenho das unidades Correios Empresas (CEM), que levou em consideração a necessidade de contingenciamento de despesas e a manutenção do teto orçamentário da empresa. O estudo concluiu que o fechamento de unidades e a adequação de porte de outras se faziam necessários, com base em critérios como a relação entre despesa e receita, volumetria diária de encomendas e o tipo predominante de receita.
A sede dos Correios em Belém também está na lista das agências que serão fechadas. A medida faz parte de um esforço mais amplo para readequar a rede de atendimento, visando a otimização de recursos.
Para garantir a continuidade do atendimento aos clientes das unidades afetadas, os Correios divulgaram que um plano de migração será implementado. Esse plano será elaborado pelas próprias unidades, levando em consideração o mapeamento dos clientes atendidos, a indicação de unidades mais próximas para os serviços, a comunicação com os clientes impactados, a estimativa de receita e a realocação de efetivo, móveis, veículos e equipamentos.
Com a reestruturação, a estatal busca equilibrar seu orçamento e melhorar a eficiência dos serviços prestados, embora o fechamento de agências e a mudança no atendimento possam gerar desconforto para a população, que terá que se adaptar aos novos pontos de atendimento. A medida também está sendo acompanhada de perto por sindicatos e entidades representativas dos trabalhadores dos Correios, que alertam para os impactos dessa reestruturação na oferta de serviços à população.