“Traidor!”
Esta é a palavra mais usada dentro do Palácio República dos Palmares, sempre que alguém se refere ao vice-governador Luciano Barbosa.
A acusação parte, principalmente, do baixo clero, a turma que vive de elogios e “vivas” ao governador (que gosta).
Mas há, sim, aqueles que mantêm a sensatez e pensam no dia seguinte, apostando na reconquista de Barbosa pelo grupo dos Calheiros, a quem ele sempre foi intimamente ligado (esqueçam esse discurso de amigo sincero).
Ao apostarem na volta do candidato do MDB a prefeito de Arapiraca ao ninho palaciano, eles projetam dois caminhos possíveis – ambos, por óbvio, com Barbosa não obtendo êxito na sua pretensão de comandara a prefeitura da capital do Agreste.
São eles:
– Barbosa perde na Justiça Eleitoral o direito de ser candidato;
– Barbosa perde a eleição, em sendo candidato.
Eles teriam, portanto, um ano e meio para convencer o vice-governador que tudo não passou de um mal-entendido e que deve prevalecer o interesse de todos (?).
Hoje isso pode não parecer possível, mas ninguém há de projetar o futuro com muita certeza, mas as probabilidades existem, principalmente quando se fala a mesma língua.
Fonte – Blog do Ricardo Mota