Estado também soma mais de 3 mil registros de chikungunya e 37 de zika; população é orientada a eliminar criadouros do Aedes aegypti
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que Alagoas contabilizou 7.103 casos prováveis de dengue entre janeiro e outubro de 2025. No mesmo período, foram registrados ainda 3.232 casos de chikungunya, 37 de zika e uma morte confirmada em decorrência da dengue. Diante do aumento das notificações, o órgão emitiu um novo alerta para reforçar as medidas de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor das três doenças.
O supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, ressaltou que eliminar pontos de acúmulo de água parada continua sendo a forma mais eficaz de evitar a proliferação do vetor. “É importante não deixar garrafas, pneus, vasos e baldes expostos à chuva. Pequenas atitudes podem fazer grande diferença na proteção das famílias”, orientou.
Protásio destacou ainda que o clima atual, com alternância entre sol e chuva, favorece o aumento dos focos do mosquito. “Durante a primavera, temos condições ideais para o desenvolvimento do Aedes. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados”, alertou.
O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, enfatizou a importância da participação popular nas ações de combate às arboviroses. “Mais de 70% dos criadouros são encontrados dentro das residências, conforme dados da Fiocruz. A colaboração de cada cidadão é essencial para conter o avanço da dengue, da zika e da chikungunya”, afirmou.
Segundo a Sesau, o estado segue desenvolvendo ações de monitoramento epidemiológico, capacitação de profissionais e apoio técnico aos municípios, com o objetivo de reduzir o número de casos e proteger a população alagoana.













