O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) repercutiu em suas redes sociais, nesta quarta-feira, 29, mais um caso de violência ocorrido na capital alagoana. O parlamentar comentou o episódio registrado na noite de terça-feira (28), na orla de Maceió, quando um rapaz foi baleado durante um suposto assalto.
“Nós estamos vendo uma violência cada vez mais crescente em nosso estado. Esse caso ocorrido na orla, a área, com certeza, mais policiada de Alagoas, mostra que constantemente a gente se depara com alguma cena de violência naquela região”, destacou o deputado.
O parlamentar relacionou a escalada da violência tanto a fatores nacionais quanto à condução da política de segurança em Alagoas. “Além de uma questão nacional, de um presidente que estimula e defende quem comete crimes, a gente tem também questões locais. Todos que fazem segurança pública em Alagoas estão desmotivados”, afirmou.
Cabo Bebeto criticou a forma como o governo estadual tem tratado as corporações militares e civis. Segundo ele, a recente lei de promoção dos militares acabou perdendo o princípio da meritocracia.
“O governador do estado escolhe quem deve ser promovido. Ele promove os seus em detrimento de toda uma tropa que trabalha muito”, pontuou.
O deputado também denunciou a cobrança excessiva de Termos Circunstanciais de Ocorrência (TCOs) como critério de produtividade na Polícia Militar. “Existe um estímulo para que esses números cresçam, mas isso não influencia na segurança pública. O policial que não produz o TCO é perseguido, transferido, não participa de força-tarefa”, criticou.
Cabo Bebeto ressaltou ainda que “na Polícia Civil, a tão sonhada majoração não acontece. Delegados conquistam direitos e melhorias salariais, enquanto policiais, agentes e escrivães seguem estagnados”, observou.
Sobre a Polícia Penal, o parlamentar afirmou que o diálogo com o governo é inexistente. “O governador não senta para conversar com a categoria, que também está totalmente desmotivada”, disse.
Encerrando sua fala, Cabo Bebeto fez um comparativo ressaltando que “se no Brasil o presidente faz por onde que as coisas piorem, aqui em Alagoas o governo de estado também. Infelizmente, essa é a realidade”.
