A BRK Ambiental não é a única responsável em salvar o Riacho Salgadinho da poluição iminente. A avaliação é do diretor presidente da empresa, em Alagoas, Fernando Mangabeira. A concessionária, que assumiu os serviços de saneamento e distribuição de água da Região Metropolitana, completa um mês de operação no domingo, 1º de agosto.
Em entrevista ao EXTRA, Mangabeira faz um balanço desses primeiros 31 dias de trabalho. Ainda quanto ao Salgadinho, que se transformou em um esgoto a céu aberto que deságua na Praia da Avenida, o representante da BRK Ambiental destacou que é possível a recuperação do riacho. “É um problema de todos, deve ter um esforço conjunto da Prefeitura de Maceió, governo estadual, BRK e da comunidade em geral. Nosso projeto vai tirar o esgoto do Salgadinho, mas não irá resolver a questão devido à poluição difusa”, disse.
Difusa porque, conforme Mangabeira, outras formas de poluentes chegam ao riacho, a partir de lixo das ruas que com as chuvas chegam ao Salgadinho. Outra maneira de combater a poluição seria educar a população que vive à beira do riacho, também garantindo à essa parcela da sociedade saneamento básico adequado.
Nesse primeiro mês, a BRK também encontrou discrepâncias nas tarifas cobradas dos consumidores. “Não houve mudança na estrutura tarifária. O que estamos fazendo é uma regularização. Havia algumas coisas que estavam acontecendo que não entendíamos. Em Maceió, a tarifa de esgoto corresponde a 100 por cento da tarifa de água. Em cidades do interior, é 80 por cento. Em Maceió, vimos pessoas que pagavam 20, 40, 60 por cento, cobranças sem lógica. Então quem reclama que subiu a tarifa, o que aconteceu na verdade, foi a regularização da cobrança”, informou.
Fonte – Extra