A Assembleia Legislativa de Alagoas terminou o ano mais distante do Palácio República dos Palmares do que quando começou.
O ponto principal da manifestação de “independência” da Casa de Tavares Bastos foi o lançamento de um candidato próprio – Davi Filho – à prefeitura de Maceió.
No segundo turno da eleição na capital, o leite já havia azedado quando Renan Filho ouviu um rotundo “não” de Marcelo Victor, ao pedir o apoio do parlamentar e aliados para Alfredo Gaspar de Mendonça.
A lembrar, também, que, silenciosamente, o Executivo vai sofrendo uma derrota expressiva na disputa subterrânea pela vaga de conselheiro do TC, que Cícero Amélio deixou em agosto passado.
Renan Filho, lembremos, queria a vaga para o primeiro-tio Olavo Calheiros, que diminuiu de tamanho por ação ou inação do primeiro-sobrinho na derrota para a presidência da Assembleia, em 2019. O governador já sabe agora que MV só não vai para o palácio de vidro da Fernandes Lima se não quiser (e se não quiser, manda alguém dele).
É claro que Renan Filho vai poder muito quando for gastar os R$ 5 bilhões que diz ter nos cofres do Santoro.
Mas pense num amor volátil este que o dinheiro tenta comprar.
Fonte – Blog do Ricardo Mota