A Arquidiocese de Maceió anunciou, no último dia 3, a abertura de processos administrativos penais contra três sacerdotes suspeitos de envolvimento em irregularidades financeiras. As investigações envolvem o Cônego João José de Santana Neto, o Cônego Walfran Fonseca da Silva e o Padre Edvan Bernardino da Silva.
De acordo com a instituição, os procedimentos seguem em segredo de justiça e fazem parte do rito disciplinar interno da Igreja Católica, que apura possíveis infrações canônicas cometidas por membros do clero.
No âmbito da Igreja, esse tipo de processo é instaurado quando há indícios de condutas que possam violar as normas religiosas. As punições variam conforme a gravidade da infração, podendo resultar em advertência, suspensão ou até afastamento definitivo do ministério sacerdotal.
Após a conclusão da fase diocesana, os autos serão encaminhados à Santa Sé, onde a decisão final caberá ao Papa ou a órgãos por ele designados. Até o momento, não foram divulgadas informações detalhadas sobre as acusações que recaem sobre os padres.
Procurada pelo TNH1, a assessoria da Arquidiocese informou que todas as informações possíveis estão contidas na nota oficial, assinada pelo chanceler da Cúria Arquidiocesana, Cônego Valmir Galdino Paes da Silva.
Confira a nota na íntegra:
“A Arquidiocese de Maceió comunica que instituiu Processos Administrativos Penais em desfavor dos Reverendos Cônego João José de Santana Neto, Cônego Walfran Fonseca da Silva e Padre Edvan Bernardino da Silva. Os procedimentos canônicos correm em segredo de justiça. Concluída a fase diocesana dos Processos, os autos serão remetidos à Santa Sé, para a decisão final do Santo Padre Leão XIV.”













