Com a expectativa de novas sanções por parte dos Estados Unidos após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já estão revendo suas agendas internacionais, especialmente em relação a eventos em solo americano.
Fontes próximas à corte indicam que as medidas a serem anunciadas pelo presidente Donald Trump podem afetar não só os ministros da Primeira Turma, responsável pelo julgamento finalizado em 11 de setembro, mas também outros integrantes do STF.
Diante desse cenário, a rotina dos magistrados tem se ajustado de forma preventiva. Um exemplo é o atual presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, que decidiu não comparecer presencialmente à edição de 2025 do Seminário Constitucionalismo Global, promovido pela Universidade de Yale. A participação dele na edição anterior, em 2024, foi destacada pelo próprio Supremo, quando proferiu a palestra “Julgando em Tempos de Crise”.