As abelhas, além de serem responsáveis pela produção do mel, desempenham um papel fundamental na manutenção dos ecossistemas. Conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 73% da polinização das plantas cultivadas depende diretamente desses insetos. Graças ao esforço contínuo delas, florestas se renovam, o equilíbrio dos ambientes naturais é mantido e grande parte dos alimentos consumidos pela população é garantida.
No entanto, a sobrevivência das abelhas e dos zangões está ameaçada por fatores como o desmatamento e a aplicação de pesticidas, o que representa um risco para toda a cadeia alimentar. Diante desse cenário preocupante, é importante reconhecer e valorizar até mesmo os momentos de repouso dessas pequenas trabalhadoras.
Estudos indicam que as abelhas realmente dormem, embora não tenham pálpebras e adormeçam com os olhos abertos. Seus períodos de descanso são breves, durando poucos segundos ou minutos ao longo do dia. Segundo especialistas do Apiários Lambertucci, “a colônia permanece ativa durante a noite, ainda que com um ritmo mais reduzido”.
Enquanto muitas abelhas preferem repousar dentro da colmeia, outras optam por dormir em locais especiais, como flores vibrantes e repletas de pólen. É comum observá-las descansando com a parte posterior do corpo, geralmente dourada e coberta por grãos de pólen, virada para cima.
Essas descobertas ajudam a compreender melhor a vida desses insetos essenciais, ressaltando a importância de preservar seu habitat para garantir a continuidade dos processos naturais indispensáveis à biodiversidade.