Se em Brasília o Congresso Nacional virou cenário de guerra entre situação e oposição, onde Governo vence uma semana e na outra é derrotado, em Alagoas, como eis de ser diferente, a paz reina.
Por aqui os parlamentos são o mar calmo, onde os governantes se consolidam. Na Assembleia Legislativa, pouco se critica o Governo Estadual (quase nada). A Câmara de vereadores da Capital é um coro de elogios às ações da Prefeitura e no interior não é diferente.
Em 2024, faz somente 1 ano, a taxa de reeleição dos vereadores no Brasil foi de 40,79%. Em Alagoas, o sucesso de quem tinha mandato foi de 68,10%, com o pódio de ser o 3º estado que mais reelegeu parlamentares ao legislativo municipal, nos 102 municípios.
Essa paz deve garantir a reeleição de (são estatísticas do achismo) 22 dos 27 deputados estaduais, conforme analistas matemáticos e filosóficos que incendeiam o bastidor. Dos 9 federais, acredita-se que 7 conseguem a reeleição.
É o sinal de que a paz venceu a guerra? NÃO! E as nuvens que passeiam pelos ares das incertezas indicam que haverá turbulências, com quedas e ascensão na disputa pelo Senado e, a depender do voo de JHC, para o Governo.
Política com paz (e sendo em Alagoas) não tem graça, não rola grana e não surpreende.
Em tempo: PAZ? Também dizem que no sistema prisional, quando a cadeia está “calma” é sinal de iminente explosão.
Fonte – AL1/Wadson Regis
