“Gosto da competição, mas, para mim, o mais importante é o treinamento diário. Sempre me manterei ativa”, afirma com convicção Natalie Grabow, que tem como lema de vida a frase curta, mas poderosa: “Siga em frente.”
Há poucas semanas, Grabow entrou para a história ao se tornar a mulher mais velha a completar um Campeonato Mundial de Ironman, realizado no Havaí, aos 80 anos de idade.
O Ironman — termo que significa “homem de ferro”, em inglês — é uma das provas mais exigentes do mundo, composta por natação, ciclismo e corrida em longas distâncias. É um verdadeiro teste de resistência física e mental para qualquer atleta.
“O desafio me encanta”, contou Grabow em entrevista ao programa Newsday, do Serviço Mundial da BBC. “Enquanto eu tiver capacidade física para disputar, continuarei participando. É isso que motiva todos nós: o desafio, a sensação de conquista e de alcançar um grande objetivo. Acredito que isso seja um poderoso estímulo para a autoconfiança.”
Na edição havaiana da competição, Grabow integrou o grupo de 1,6 mil competidores, dos quais 60 não conseguiram concluir o percurso — conhecido por suas subidas íngremes e ventos cruzados intensos.
Essa foi a 11ª participação da atleta em um Ironman. Determinada, ela completou a prova em 16 horas e 45 minutos, cruzando a linha de chegada dentro do limite oficial de 17 horas — mais uma conquista para uma trajetória marcada por disciplina, superação e paixão pelo esporte.













