O Ministério Público de Alagoas recebeu uma denúncia apontando irregularidades administrativas na Câmara Municipal de Messias durante a gestão do ex-presidente Ary Cleyton de Carvalho Rêgo. A acusação, apresentada por Marcos Vinícius de Sena Rosa, solicita que o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) investigue práticas de nepotismo e contratos irregulares.
Ary Cleyton, que encerrou seu mandato em 2024, é acusado de favorecer familiares com cargos públicos na Câmara. Segundo a denúncia, seu irmão, Richard Keydyr, recebia R$ 5.800,00, e seu tio, Haroldo Rêgo, ganhava R$ 1.500,00. Além disso, há suspeitas de pagamentos irregulares ao IBDS após o fim do contrato, incluindo um repasse de R$ 110.814,01 em dezembro de 2024.
A vereadora Thaysinha Peixoto também foi citada por suposto nepotismo. De acordo com a denúncia, seu marido, Thomas Peixoto, acumulava cargos na Secretaria de Cultura e no Legislativo, enquanto outros parentes ocupavam posições remuneradas. As acusações pedem apuração detalhada das nomeações e contratos relacionados à gestão da Câmara.
O denunciante exige que o GAECO analise documentos e contratos para comprovar possíveis atos de improbidade administrativa, como enriquecimento ilícito e desvios de recursos. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a denúncia pede sanções aos envolvidos, incluindo a perda de direitos políticos e devolução de valores. Até o momento, os acusados e a Câmara de Messias não se pronunciaram oficialmente sobre o caso.