Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado uma preocupante sequência de massacres em escolas e creches, uma triste realidade que parece se repetir com frequência cada vez maior.
Há doze anos, um jovem invadiu a escola onde havia estudado e matou doze alunos, chocando o país. Na época, o acontecimento foi tratado como algo fora do comum, mas agora se tornou um problema recorrente.
Na última terça-feira (5/4), uma creche em Blumenau, Santa Catarina, foi alvo de um ataque que resultou na morte de quatro crianças. O agressor, um homem de 25 anos, não tinha nenhum vínculo com a instituição, segundo investigações preliminares.
Menos de dez dias antes, um aluno de 13 anos matou uma pessoa e feriu outras cinco na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo.
Esses casos seguem uma triste tendência de massacres em escolas e creches no Brasil, com episódios similares ocorrendo em outras partes do país. Em 2019, dois ex-alunos invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), matando oito pessoas e deixando mais de uma dezena de feridos.
No ano passado, um aluno de 14 anos atirou dentro da Escola Estadual João Bley, em Aracruz (ES), deixando dois mortos.
Os ataques têm gerado grande preocupação em pesquisadores e autoridades, que buscam soluções para enfrentar essa realidade alarmante. Acredita-se que o problema tenha raízes complexas, envolvendo questões como violência, bullying, saúde mental e acesso a armas de fogo.
É preciso um esforço conjunto e continuado para identificar os fatores que levam a esses massacres e trabalhar para preveni-los, a fim de garantir a segurança e o bem-estar das crianças e jovens que frequentam escolas e creches em todo o país.
Fonte – BR104