A deputada estadual Jó Pereira (PSDB), candidata a vice-governadora na chapa de Rodrigo Cunha (União Brasil), tem se manifestado sobre a campanha eleitoral, apresentando propostas, ao contrário do silêncio de quem também está com o registro de vice em outras coligações.
Mantendo a mesma postura de independência de quando era filiada ao MDB do ex governador Renan Filho, hoje candidato ao Senado, ela tem feito críticas pontuais à forma como o Estado vem sendo administrado.
“Nosso compromisso não é com as próximas eleições, mas com as futuras gerações. Não adianta apenas aumentar o PIB, é preciso enfrentar a desigualdade. Hoje o desenvolvimento econômico gerou mais desigualdade social”, alega Jó, que sempre cobrou mais transparência nos recursos aplicados pelo Fecoep – Fundo Estadual de Erradicação da Pobreza.
E vai além: “Nosso plano de governo tem uma extrema preocupação com a inclusão social e a educação é quem promove essa inclusão. Alagoas, o segundo Estado mais pobre da federação, recebe e devolve recursos federais. Isso é criminoso, é absurdo. Nosso compromisso é com as gerações”.
Para a deputada e candidata a vice-governadora, é preciso a efetivação de políticas públicas que promovam a interação de ações em desenvolvimento econômico e social, cultura e educação.
Ao lembrar que 51% das famílias de Alagoas e 80% das crianças estão em situação de pobreza, ela defende o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas), criando uma rede de proteção aos mais vulneráveis.
Em seguida, ao discorrer sobre o primeiro tema sorteado na sabatina, “cultura, esporte e lazer”, Jó Pereira destaca a riqueza cultural do estado, lembrando que a cultura é um dos indutores do turismo e do desenvolvimento econômico e social.
“Dialogando com a sociedade, pactuando com a iniciativa privada, dialogando com os servidores públicos é que vamos fazer a transformação que Alagoas precisa. E ela vai muito além de obras de areia e cimento”, afirma.
Explica Jó Pereira que o compromisso dela e do seu candidato a governador, Rodrigo Cunha, “é promover a infraestrutura, interiorizar a indústria, estimular a agroindústria e a diversificação da produção, facilitar o crédito e colocar o Selo Artesanal em prática”.
Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros
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