Trabalhadores dos assentamentos localizados em terras da Usina laginha (AL) acamparam hoje pela manhã na sede do Incra, em Maceió, para tentar uma audiência com a superintendência do órgão. A pauta de reivindicação tem dois pontos básicos: o pedido de desapropriação da massa falida da usina e o apoio para as famílias acampadas que estão em situação precária por não poderem negociar a produção agrícola.
Segundo o representante da Frente Nacional de Luta, Cícero Ferreira, somente nas terras da Laginha há oito anos vivem 3.500 famílias alojadas em assentamentos, produzindo uma variedade de raízes, frutas, hortaliças, grãos e legumes. As famílias querem a desapropriação e distribuição das terras com titularidade oficial.
Além disso, o líder do movimento explica que são várias as dificuldades que as famílias estão passando neste período de pandemia e pede apoio ao governo do Estado para amenizar o sofrimentos nos assentamentos. Segundo ele, com as feiras-livres suspensas, os assentados têm dificuldade de vender a produção de banana, macaxeira, melancia, hostaliças, feijão etc.
Pela manhã a reunião não pôde ser realizada entre o Incra e os assentados. As famílias, que vieram à sede do Incra, no centro de Maceió, aguardavam pela oportunidade de diálogo nesta tarde. Até agora, o encontro não havia sido realizado.
Fonte – Extra