A situação financeira da prefeitura de Maceió não é tão feia quanto se pinta nas conversas de bastidores. Alguns pagamentos foram de fatos suspensos, em função da pandemia – tudo dentro da lei. É o caso da contribuição patronal do Iprev e dos precatórios.
Fora disso, a equipe do atual prefeito Rui Palmeira trabalha para fechar a prestação de contas e realizar todos os pagamentos que forem possíveis até esta quarta-feira (30), último dia de funcionamento dos bancos este ano.
Sim, vão ficar contas a pagar, mas também dinheiro em caixa – especialmente para investimentos. Mas não só. Uma informação que apurei é sobre a Saúde: “o Nonô (Thomaz Nonô atual secretário da Pasta) vai deixar R$ 36 milhões em caixa”, me confidenciou um dos integrantes da equipe de transição de JHC.
Para entender melhor a situação, conversei por aplicativo com o atual secretário de Finanças de Maceió, Felipe Mamede.
A situação, repito, não é tão ruim quanto se ouve falar. E o melhor é que o futuro prefeito terá recursos de diferentes fontes para investimentos em áreas como infraestrutura, saúde e educação. Dá pouco mais de R$ 1 bi em caixa. Aí entram recursos do Fundef, empréstimo do CAF e recursos de convênios.
Dificuldades
Mamede gentilmente mandou um texto com informações sobre a situação financeira de Maceió, que reproduzo na íntegra. Confira.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior