Durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da rádio Quilombo FM, apresentado pelo radialista Alexander Campos, o prefeito reeleito em União dos Palmares, Areski Freitas (MDB) prestou contas de sua gestão a frente do município de 2017 a 2020, e sobre as medidas que seu governo implantará nos próximos quatro anos. A entrevista foi ao vivo na última sexta-feira (26/12).
Durante a entrevista, Kil falou sobre algumas empresas que venceram licitações e que não conseguiram dar sequência em obras, deixando-as paralisadas.
— Além de você ter que ir a Brasília buscar o dinheiro, ter que empenhar o dinheiro, ter que fazer o projeto, apoiar o projeto na Caixa e fazer a licitação, você tem que ter a sorte para que o cara que ganhe a licitação seja sólido e consiga terminar a obra — ressalto o prefeito.
Questionado sobre o Matadouro Municipal, Kil falou que antes do ex-prefeito Beto Baia assumir a Prefeitura, ele [Kil] havia desapropriado um terreno para a construção do Matadouro, e que o governo sucessor havia perdido a autorização para realizar a obra no local, mesmo com o dinheiro em conta.
— Antes de sair, o Téo [ex-governador Teotônio Vilela] me pediu um terreno, eu chamei o pessoal da ADEAL e fomos verificar o terreno depois da Várzea Grande, e a ADEAL deu sinal verde para a construção. Nós desapropriamos o terreno, quando o governo do Beto assumiu já estava com o terreno pronto. Eu fiquei sabendo depois que a ADEAL desaprovou o terreno, disseram que não servia mais; era só o Beto pegar o dinheiro que eu já tinha depositado e desapropriar outro terreno — disse o prefeito.
De acordo com ele, a desapropriação de outro terreno para a construção do Matadouro na cidade era o mínimo que o ex-prefeito Beto Baia poderia fazer ao município, já que existia dinheiro em conta para isso. No entanto, a obra não aconteceu e o valor acabou voltando para os cofres públicos.
Segundo Kil, a ADEAL está há dois anos desenvolvendo um projeto para a construção do matadouro em União dos Palmares, uma vez que a Prefeitura havia apresentado um projeto com autorização do governador Renan Filho (MDB-AL), mas não foi aprovado pelo órgão mesmo com a existência de um terreno próprio para a construção.
– Isso é prioridade nossa, nós não podemos finalizar o próximo governo sem estar com esse matadouro pronto, até porque tem dinheiro e está dependendo do projeto — disse o Areski Freitas.
Fonte – BR104