O Ibovespa bateu um novo recorde nesta terça-feira (4/11), o sétimo consecutivo. O principal índice da Bolsa brasileira (B3) fechou em alta de 0,16%, atingindo 150.700,45 pontos.
Apesar do recorde, o pregão foi marcado pela “aversão a risco” global, o que levou à alta do dólar, que avançou 0,77% frente ao real, cotado a R$ 5,39.
Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o avanço do dólar acompanha a valorização global da moeda americana, impulsionada pela incerteza sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed). A cautela é somada à queda do petróleo e do minério de ferro, que pressiona as moedas de países exportadores de commodities.
No Brasil, o movimento é amplificado por uma realização de lucros com o real, após um ciclo recente de valorização.
O mercado também está na expectativa pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros, a Selic, que será definida nesta quarta-feira (5/11). Há consenso de que a taxa será mantida no patamar atual (15% ao ano), mas o foco está em possíveis sinais de um futuro ciclo de cortes.
A aversão a risco refletiu-se nas bolsas internacionais:
- Nova York (por volta das 17h): Queda generalizada, com o Nasdaq recuando 1,95%.
- Europa: A maioria das bolsas fechou no vermelho, com o índice Stoxx 600 em queda de 0,37%.












