A Polícia Civil do Rio de Janeiro estima em aproximadamente R$ 12,8 milhões, o conjunto de 120 armas de fogo apreendidas na megaoperação contra o Comando Vermelho (CV). foi detalhado pela no último sábado (1º). A ação, deflagrada nos Complexos da Penha e do Alemão, é considerada uma das mais letais do país, deixando 121 mortos. Ela tinha como objetivo capturar lideranças da facção criminosa.
Entre o arsenal recolhido estão 93 fuzis, além de pistolas, metralhadoras, explosivos e equipamentos militares. O levantamento divulgado pela Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos (CFAE) corrigiu a contagem anterior, que indicava 91 fuzis, acrescentando duas unidades.
Laudos apontam que os armamentos vieram de nações como Venezuela, Argentina, Bélgica, Rússia e Brasil. Entre os modelos identificados estão AK-47 de origem russa, AR-10, FAL e o norte-americano AR-15.
Desde 2015, não havia registro de apreensão superior a 95 fuzis em um único mês em todo o estado. O resultado da operação na Zona Norte superou essa marca histórica em apenas um dia.
No acumulado deste ano, o mês com maior número de fuzis apreendidos foi o anterior à operação, quando 75 armas desse tipo foram recolhidas. A menor quantidade ocorreu em março, com 35 fuzis retirados de circulação pelas forças de segurança.
Segundo o governo do Rio, boa parte do arsenal recuperado pela Polícia Militar é montada em fábricas clandestinas e destinada ao crime organizado. Até o ano passado, mais de 90% dos fuzis apreendidos tinham fabricação estrangeira.
A Polícia Civil ainda informou que uma parcela das armas está em condições de uso e poderá ser incorporada ao arsenal das forças de segurança do estado, enquanto o restante será destruído.













