O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (BOPE) lamentou as baixas de dois policiais durante a megaoperação contra o crime organizado nos Complexos da Penha e do Alemão. Em postagem no Instagram, o BOPE também enfatizou o resultado da ação coordenada das forças de segurança pública estadual, que resultou na prisão de 113 suspeitos, apreensão de 91 fuzis e 119 mortes.
Em vídeo postado nas redes, o batalhão afirmou que o trabalho reforça a “luta pela paz de todos” e “Pela memória dos que tombaram, pela honra dos que permanecem, e pela paz dos que protegemos. NINGUÉM VAI PARAR A GENTE”, diz o post.
As baixas registradas pelo BOPE foram os policiais Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca. Os militares foram baleados durante a ação e chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos.
O sargento Cleiton Serafim, de 42 anos, ingressou na Corporação em 2008. Ele deixa esposa e uma filha. Já o sargento Heber Carvalho, de 39 anos, entrou na PM em 2011 e deixa esposa, dois filhos e um enteado.
Segundo a unidade, a megaoperação, realizada em conjunto com a Polícia Civil, foi realizada para frear a expansão do Comando Vermelho e tinha como alvo principal Edgard Alves de Andrade, o “Doca”. Ele é apontado pelas investigações como um dos integrantes da cúpula da facção criminosa.
Também na postagem, o BOPE enfatizou a prisão de integrantes do Comando Vermelho que atuavam fora do Rio de Janeiro. Entre as prisões realizadas pela megaoperação, 33 são oriundos estados como o Pará, Bahia e Minas Gerais. Na ação coordenada foram ainda apreendidos 10 menores, 14 artefatos explosivos, 26 pistolas e toneladas de drogas













