Não penso que Arthur Lira bagunçou o jogo. Ele joga num nível alto demais.
Não creio que a saída de Gunnar Nicácio (esse é o nome do filho do presidente da Assembleia de Deus, que eu disse ter esquecido – kkk… eu sabia da movimentação pelo ilustre desconhecido) do PL (de JHC) para o PP (de Arthur Lira) represente atrito entre os aliados.
Por outro lado, as movimentações de Arthur e Renan, no bastidor e na exposição, mostram que ninguém está parado. Numa guerra dessa, quem parar um segundo corre o risco de ser atropelado até pelo próprio aliado. Pelo simples fato: o protagonista derrotado nas urnas terá dificuldade de nova oportunidade como protagonista).
É uma opinião minha: se há algo que está fora de qualquer alteração é a relação de Paulo Dantas e Marcelo Victor, com Renan Calheiros e Renan Filho. Eles sabem o que almejam e do que precisam. Portanto, PSD e MDB fazem um modelo amigável de federação, com um ajudando o outro, pelo mesmo objetivo: que todos vençam.
Por mais que Arthur e JHC tenham laços, há nós que precisam ser desatados e esse é o imbróglio que não deixa claro como será o final da estratégia que tem PL, PP, União Brasil e Republicanos num mesmo barco, para o Governo, Senado e Câmara Federal. Neste caso, há risco iminente de alerta para o possível e previsível gatilho, com o alarme do EU NÃO POSSO PERDER! (esse é o nó)
Sem o item confiança plena (privativo a Marcelo Victor), aqui e acolá veremos movimentações para isolar novas conexões. Gunnar Nicácio é um bom exemplo para hoje.
Fonte – Wadson Regis / AL1













