O estado de Alagoas receberá um investimento de R$ 96 milhões do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, para fortalecer sua Rede Pública de Saúde. A capitalização, anunciada na última sexta-feira (3) dentro do Novo PAC Seleções 2025, será usada para a construção de 32 novas unidades de saúde em 28 municípios.
As novas unidades visam descentralizar o atendimento e melhorar a qualidade da Atenção Primária, reduzindo a pressão sobre os serviços de média e alta complexidade. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) trabalhará em parceria com os municípios para garantir a aplicação eficiente dos recursos.
Entre as obras previstas estão:
25 Unidades Básicas de Saúde (UBSs)
5 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
2 Policlínicas
O Secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou a importância do investimento: “Fortalecer a base da rede é essencial para garantir um SUS mais estruturado e acessível. Esses recursos chegam em um momento estratégico, permitindo que os municípios ampliem a cobertura e ofereçam um atendimento mais próximo e eficiente à população.”
Além do investimento em infraestrutura, o Ministério da Saúde reforçou o programa Agora Tem Especialista, que busca reduzir o tempo de espera por atendimentos especializados no SUS.
Nesta etapa, sete novos profissionais especialistas foram alocados em Alagoas: 4 em Arapiraca; 2 em Maceió; 1 em Delmiro Gouveia.
O Programa Agora Tem Especialista
O programa foca em Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs) nas áreas de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. A estratégia é agilizar o diagnóstico e tratamento do paciente.
A Sesau ressalta que, por meio das OCIs, um paciente com suspeita de patologia nessas áreas é referenciado para atendimento no hospital público em um período de 30 dias (se oncológico) ou 60 dias (para outras especialidades).
A seleção das especialidades obedece à necessidade assistencial regional, priorizando áreas com baixa oferta regional e déficit de especialistas. Alagoas já iniciou a execução do Componente Cirúrgico e Ambulatorial e implantou estruturas operacionais para a regulação assistencial, como o Núcleo Estadual de Apoio à Regulação Regional (NEARR).