“A retomada do debate sobre a reforma administrativa na Câmara dos Deputados tem sido recebida com ceticismo por líderes partidários. Nos bastidores, a avaliação é de que apenas uma articulação direta do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), poderá dar fôlego real ao tema. Sem o envolvimento do alagoano, dizem congressistas, a proposta dificilmente sairá do papel, dada a fragilidade política de Hugo Motta (Republicanos-PB).”
Essa é a avaliação do jornalista Vinícius Nunes, na “Carta Capital”, a respeito da relevância do parlamentar alagoano para dar celeridade e efetividade à reforma administrativa no serviço público, uma das prioridades do governo Lula (PT), que espera de Lira o mesmo empenho com que tratou, como relator, o projeto de isenção de taxação do IR até R$ 5 mil mensais.
O jornalista acrescenta: “Líderes veem reforma administrativa ‘sem rumo’ e dizem que só articulação de Lira pode salvá-la. A avaliação é de que, se a Câmara não for votar a reforma até o fim deste ano, as chances de aprovação em 2026 são praticamente nulas.”
A PEC 32/2020, que altera regras de contratação e estabilidade no serviço público, foi uma das principais bandeiras de Arthur Lira durante sua gestão na Presidência da Câmara dos Deputados, chegando a cobrar coragem do governo federal para enfrentar resistências corporativas.
Fonte: Blog do Flávio Gomes de Barros