Nos últimos meses Renan Calheiros Filho, senador (MDB/AL) e ministro dos Transportes, tem se dedicado mais às questões nacionais do que propriamente à política em Alagoas.
Tem servido inclusive, em determinadas ocasiões, de porta-voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem tem mantido bastante proximidade.
E sempre que tem oportunidade procura divulgar as suas realizações, Brasil afora, à frente do Ministério dos Transportes.
No último final de semana, Renanzinho voltou a se manifestar nas redes sociais, comentando em detalhes o que ele considera “a divisão da direita bolsonarista”, chegando a afirmar que os projetos “dos que se imaginam sucessores do presidente Lula — Tarcísio, Zema, Ratinho, Caiado — se chocam e revelam o óbvio: nenhum deles tem projeto nacional”.
Pode ser mera conjectura, mas a mais recente postura de Renan Filho tem muito mais a ver com um projeto nacional – quem sabe, vice do agora novamente favorito Lula – do que propriamente com as questões menores da província das Alagoas.
Se isso se materializar, deixa uma enorme lacuna no seu grupo político, que, apesar de muito bem estruturado, não tem um nome politicamente viável no atual cenário, como o dele, para concorrer ao governo do Estado.
A não ser que surja outro Paulo Dantas…
Fonte: Blog do Flávio Gomes de Barros