A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) terá suas provas aplicadas neste domingo (5). Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, não há previsão de um novo processo seletivo para 2026.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra, no CanalGov, Dweck afirmou que a prioridade do próximo ano será a convocação de candidatos excedentes de concursos já em andamento.
“Não há previsão de um novo Concurso Público Nacional Unificado. O que está programado para 2026, já incluído no nosso orçamento, é a convocação de excedentes de diferentes concursos, incluindo a chamada da segunda edição do CNU”, disse.
A primeira chamada dos aprovados no CNU 2025 deve ocorrer em 20 de fevereiro, em três etapas, para confirmar o interesse dos candidatos nas vagas. A lista final está prevista para 16 de março.
Ainda de acordo com a ministra, em 2026 deverão ser convocados os aprovados no CNU 2025 e em outros concursos, como o da Polícia Federal. Em seguida, será autorizada a chamada de excedentes de processos seletivos já realizados.
“Obviamente, não sei quem estará no governo em 2027, mas buscamos garantir que essa seja uma política permanente, independentemente de quem assuma. Antes da atual gestão, desde 2016 não havia autorização para concursos federais, então tudo depende dessa autorização”, ressaltou.
A ministra também destacou que a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) passou a ser responsável pela execução do CNU, ao lado do Ministério da Gestão. Segundo ela, isso assegura condições para que, em 2027, um novo governo possa realizar outra edição do concurso, caso haja autorização para abertura de vagas.
A edição de 2025 do CNU oferece 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior, com salários iniciais entre R$ 4 mil e R$ 16,4 mil. O processo seletivo terá duas etapas: a prova objetiva neste domingo (5) e a discursiva, marcada para 7 de dezembro, apenas para os aprovados na primeira fase.